Page 43 - Robótica - 6ºano - Escola Secundária da Sé
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O cão robótico molda o comportamento ao seu dono
Apesar de sair da fábrica com uma programação padrão, o cão robótico
vai mudando o comportamento ao longo do tempo, dependendo do que o dono
lhe for capaz de ensinar.
Apresenta também algumas outras novidades: como a possibilidade de
estar conectado na nuvem para aprender a comportar-se como os outros cães
robóticos.
Possui ainda um sistema de aprendizagem que lhe permite saber quem
são os seus donos, os horários, os sons típicos da casa, aprender novas
palavras, gestos e ordens. Também se conecta na nuvem para aprender como
se comportar com a restante matilha. A sua conexão à internet permite que o
seu dono interaja com ele remotamente, utilizando apenas um smartphone.
Possui câmaras, microfones, sensores de pressão e de movimento e
ainda luminosidade. Tudo isto faz com que o cão robótico responda ao toque,
faça truques e reconheça as pessoas (especialmente o dono), além de obedecer
a ordens de voz. Tudo isto é possível graças à tecnologia em que este se baseia,
desenvolvida pela Cogitai, uma StartUp de inteligência artificial sediada na
Califórnia e que foi adquirida pela Sony.
O Aibo exige conexão à internet e pode interagir com outros objetos
conectados na casa. Também pode servir para fins educacionais e de
segurança.
Ainda não está à venda, mas a sua comercialização está para breve.
Conclusão
Concordamos com a existência de cães robóticos porque eles são
capazes de ajudar pessoas com deficiências, principalmente visuais que ajudam
na locomoção dessas mesmas pessoas.
Por outro lado, não concordamos porque em termos de afeto eles não têm
sentimentos, nem podemos partilhar com eles momentos de carinho, pois de um
cão robótico nunca iremos receber qualquer tipo de carinho, a não ser que o
programemos nesse sentido, mas sabemos que não é um carinho verdadeiro.

