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CLÉRIGO
Os braços e olhos erguem-se na direção do sol e com uma
prece em seus lábios, um elfo começa a brilhar com luz
própria, que irradia para curar seus surrados
companheiros em batalha.
Com um cântico de batalha, um anão golpeia com seu
machado por todos os lados, abrindo caminho em meio às
linhas de orcs posicionadas contra ele, louvando os deuses
por cada inimigo derrubado.
Invocando maldições contra as forças de mortos-vivos,
um humano levanta seu símbolo sagrado enquanto a luz
divina brilha ao seu redor, banindo as criaturas que há
um momento atrás se amontoavam sobre seus
companheiros.
Clérigos são intermediadores entre o mundo mortal e o
distante plano dos deuses. Tão variados quanto os deuses
que servem, clérigos se esforçam para ser a própria mão
de seus deuses. Não é apenas um sacerdote comum, mas
alguém investido de poder divino.
CURANDEIROS E COMBATENTES
Magia divina, como o nome sugere, é o poder dos deuses
fluindo deles para o mundo mortal. Clérigos são os
condutores desse poder, manifestando-o através de efeitos
milagrosos. Os deuses não conferem esse poder a
qualquer um que o queira, mas apenas àqueles escolhidos
para cumprir o chamado.
Fazer uso do poder divino não envolve estudo ou
treinamento. Um clérigo pode aprender ritos antigos e
preces específicas, mas a habilidade de usar magias
divinas depende de devoção e de uma intuição poderosa
sobre os desejos da divindade.
Clérigos combinam o poder mágico de curar e inspirar
seus aliados com magias que ferem e debilitam seus
inimigos. Eles podem causar medo e pavor, espalhar
pragas ou venenos, e até lançar fogo divino para consumir
seus inimigos. Para aqueles malfeitores que merecem
uma maça na têmpora, o clérigo se utiliza de seu
treinamento de combate para enfrentar seus inimigos
corpo-a-corpo, auxiliado pelo poder divino.
AGENTES DIVINOS
Nem todo acólito ou servo em um templo ou santuário é
necessariamente um clérigo. Alguns sacerdotes são
chamados para uma vida simples de servidão,
propagando a vontade de seu deus através de preces e
sacrifício, e não através de magia ou poderio militar. Em
algumas cidades, o sacerdócio equivale a um escritório
político, visto como um degrau sólido para alcançar
patamares superiores de autoridade e não envolvendo
qualquer comunhão com a divindade. Clérigos
verdadeiros são raros nas estruturas hierárquicas.
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