Page 24 - Cartilha Metodologia Análise Corretivos Acidez
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Observações:
i. A relação estequiométrica EDTA-metal nas análises complexométricas é sempre 1:1, seja qual for o número de oxidação
do metal.
ii. Os complexos metal-indicador são relativamente estáveis e a viragem pode ser demorada. Sendo assim, as últimas
gotas de EDTA devem ser adicionadas lentamente e deve-se cuidar para não ultrapassar o ponto de viragem.
iii. Os indicadores complexométricos são muitas vezes sensíveis à ação do ar e a solução pode tornar-se mais clara durante
a titulação. Devem ser adicionadas, então, pequenas quantidades do indicador. Acontece principalmente com o negro de
eriocromo T e o calcon.
iv. A viragem deve ser observada horizontalmente, através da solução e o recipiente contendo o analito deve ser colocado
em uma posição favorável em relação à luz.
v. As soluções contendo cianeto não podem ser descartadas sem tratamento. Sugestão: oxidação pelo hipoclorito de sódio
após alcalinização. Cuidado: nunca adicionar estas soluções a meios ácidos
3. ÓXIDO DE MAGNÉSIO (MgO) – método por espectrometria de absorção atômica
3.1. Princípio e aplicação
O método se baseia na determinação do teor de magnésio a partir do extrato-amostra da determinação do poder de
neutralização (PN), por espectrometria de absorção atômica. Os resultados são apresentados como porcentagem em
massa de seu óxido (MgO). Aplicável de modo geral e mais indicado a produtos com teores de MgO da ordem de 8% em
massa ou abaixo o que corresponde a Mg ≤ 4,8 % . Nos produtos em que os teores de óxido de magnésio forem mais
elevados (calcários dolomíticos), serão necessárias cuidadosas diluições em duas etapas. Por outro lado, este método é
menos susceptível a interferências de outros metais.
3.2.Equipamento
- Espectrômetro de absorção atômica, com lâmpada para a determinação de Magnésio.
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