Page 27 - Cartilha Metodologia Análise Corretivos Acidez
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C = concentração de magnésio, em mgL - ¹, na solução de leitura
D = fator de diluição.
A = alíquota (mL) tomada do extrato diluído ou diretamente do extrato do PN.
G = massa inicial da amostra, em gramas.
Nota: Alternativamente as leituras previstas para o equipamento de absorção atômica poderão ser feitas utilizando-se de
um espectrômetro de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP/OES), respeitadas as condições de
operação do equipamento e a adequação das concentrações das soluções de leitura (padrões e amostras) aos limites de
detecção e quantificação específicos para o magnésio.
4. OUTROS MÉTODOS
Para corretivos de acidez que tenham uma composição com mais impurezas, presença de outros metais e mesmo fosfato
podem ser empregados os métodos descritos a seguir, sendo dois deles de execução mais laboriosa: o método
permanganométrico para a determinação do óxido de cálcio e o método gravimétrico do pirofosfato para a determinação do
óxido de magnésio.
Já o método espectrométrico (absorção atômica) para a determinação do óxido de cálcio é mais adequado a produtos que
venham a apresentar teores de óxido de cálcio abaixo de 7% em massa (Ca ≤ 5 %), que não é o caso dos calcários. Aplicado
a estes, irá exigir cuidadosa execução, especialmente nas operações de diluição. Pode-se, também, utilizar linhas de
ressonância secundárias do cálcio, de modo a minimizar as diluições. Por outro lado, é um método menos susceptível a
interferências.
4.1 ÓXIDO DE CÁLCIO (CaO): método volumétrico do permanganato de potássio
4.1.1. Princípio
O método baseia-se na precipitação do cálcio como oxalato de cálcio, solubilização deste com ácido sulfúrico, formando-se
o ácido oxálico, que será titulado com uma solução padronizada de permanganato de potássio.
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