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BARDO
Cantarolando enquanto entrelaça os seus dedos
em volta de um monumento antigo em uma ruina
a muito esquecida, uma meio-elfa vestida em couros
gastos encontra o conhecimento que brota de sua
mente, conjurado através da magia de sua música –
conhecimento do povo que construiu o monumento
e a saga mística é descrita.
Um austero guerreiro humano bate sua espada
ritmicamente contra sua brunea, ditando o andamento
do seu canto de guerra e exortando bravura e heroísmo
em seus companheiros. A magia da sua canção os
fortalece e encoraja.
Gargalhando enquanto entoa sua citara, uma
gnoma tece sua sutil magia sobre os nobres reunidos,
garantindo que as palavras dos seus companheiros
serão bem recebidas.
Não importa se um escolar, escaldo ou malandro,
o bardo tece sua magia através de palavras e
música para inspirar aliados, desmoralizar
oponentes, manipular mentes, criar ilusões e,
até mesmo, curar ferimentos.
MÚSICA E MAGIA
No mundo de D&D, palavras e música não são meras
vibrações do ar, mas vocalizações com poder próprio. O
bardo é um mestre da canção, discurso e a magia contida
neles. Os bardos dizem que o multiverso foi criado a
partir da palavra, que as palavras dos deuses lhe deram
forma, e os ecos dessas Palavras de Criação primordiais
ainda ressoam através do cosmos. A música dos bardos é
uma tentativa de capitar e aproveitar esses ecos,
sutilmente tecidas em suas magias e poderes.
A maior força dos bardos é sua completa versatilidade.
Muitos bardos preferem ficar as margens do combate,
usando suas magias para inspirar seus aliados e
atrapalhar seus oponentes à distância. Porém, os bardos
são capazes de se defender em combate corporal, se
necessário, usando suas magias para aprimorar suas
espadas e armaduras. Suas magias inclinam-se para os
encantamentos e ilusões ao invés de magias notavelmente
destrutivas. Eles possuem um vasto conhecimento de
muitos assuntos e uma aptidão natural que lhes permite
fazer praticamente tudo bem. Bardos se tornam mestres
dos talentos que eles definem em suas mentes para a
perfeição, de performance musical até conhecimento
exotérico.
APRENDENDO COM A EXPERIÊNCIA
Os verdadeiros bardos não são comuns no mundo. Nem
todo menestrel cantando em uma taverna ou bobo
saltitando na corte real é um bardo. Descobrir a magia
escondida na música requer árduo estudo e um pouco de
talento natural que a maioria dos trovadores e
malabaristas não tem. No entanto, pode ser difícil
perceber a diferença entre esses artistas e bardos
verdadeiros. A vida de um bardo é gasta vagando através
dos lugares coletando conhecimento, contando histórias e
vivendo da gratidão das audiências, muito parecido com
qualquer outro artista. Porém, um profundo
conhecimento, um nível de perícia musical e um toque de
magia diferencia os bardos dos seus companheiros.
Com raridade os bardos se estabelecem em algum
lugar por um longo tempo e, seu desejo natural por
viagens – para encontrar novos contos para contar, novas
perícias para aprender e novas descobertas além do
horizonte – tornam a carreira de aventureiro um
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