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favores, especialmente quando eles tem a vantagem nas
                                                              negociações. Talvez uma doença ou veneno mágico possa
                                                              ser curado apenas com algo que deve ser obtido nos
                                                              bazares da cidade.
                                                                 O coração da cidade é o gigantesco Palácio de Carvão,
                                                              onde o tirânico sultão dos efreet reina supremo, rodeado
                                                              por nobres efreet e uma tropa de escravos, guardiões e
                                                              sicofantas.

                                                              PLANO DA ÁGUA

                                                              A natureza da água é fluir, não como a lufada de vento ou
                                                              a chama crepitante, mas suave e firmemente. Esse é o
                                                              ritmo das mares, o néctar da vida, as lágrimas amargas
                                                              da tristeza e o bálsamo da simpatia e cura. Dando tempo,
                                                              ela consegue erodir tudo em seu caminho.
                                                                 Um sol morno arqueia-se no céu do Plano da Água,
                                                              parecendo nascer e se pôr de dentro da água no limite
                                                              visível do horizonte. Diversas vezes ao dia, no entanto, o
                                                              céu fica nublado e libera um dilúvio de chuva,
                                                              frequentemente acompanhada por apresentações
                                                              espetaculares de relâmpagos, após se limpar novamente.
                                                              À noite, conjuntos de estrelas brilhantes e auroras
                                                              adornam o céu.
                                                                 O Plano da Água é um mar interminável, chamado de
                                                              Mar dos Mundos, infestado aqui e ali com atóis e ilhas
                                                              que se erguem de enormes recifes de corais que parecem
                                                              se estender eternamente para as profundezas. As
                                                              tempestades que se movem pelo mar, às vezes cria portais
                                                              temporários para o Plano Material e suga navios para o
                                                              Plano da Água. Embarcações sobreviventes de incontáveis
                                                              mundos e armadas jazem nessas águas com pouca
                                                              esperança de retornar para casa.
                                                                 O clima no plano é uma lição de extremos. Se o mar
                                                              não estiver calma, ele está sendo sacudido por tormentas.
                                                              Em raras ocasiões, um tremor no firmamento do plano
                                                              envia ondas traiçoeiras através do plano, encobrindo ilhas
                                                              inteiras e levando navios em direção de recifes.
                                                                 A vida floresce nos confins mais elevados do Mar dos
                                                              Mundos, chamado de Mar da Luz graças à luz solar
                                                              filtrada abaixo da água. Humanoides aquáticos constroem
                                                              castelos e fortalezas nos recifes de corais. Os marids são
                                                              os moradores distantes desta região, contendo-se para
                                                              permitir que os povos menores disputem por território. O
                                                              imperador nominal dos marids vive na Cidadela das
                                                              Dez Mil Pérolas, um opulento palácio feito de corais e
                                                              cravejado de pérolas.
                                                                 As extensões mais profundas do plano, onde a luz sola
                                                              não alcança, são chamadas de Profundezas Obscuras.
                                                              Criaturas horrendas vivem aqui e o frio absoluto e
                                                              pressão esmagadora leva um fim rápido as criaturas
                                                              acostumadas à superfície ou ao Mar da Luz. Krakens e
                                                              outros leviatãs poderosos reclamam este reino.
                                                                 Qualquer ilha que cresça acima da superfície do mar é
                                                              fervorosamente disputada pelos poucos respiradores de ar
                                                              que vivem no plano. Frotas de botes e navios agrupados
                                                              servem como terra firme onde nada mais está disponível.
                                                              A maioria dos nativos do plano nunca vai à superfície do
                                                              mar e, por isso, ignora suas habitações.








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