Page 103 - D&D 5E - Livro do Jogador - Fundo_Colorido
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MONGE
Seus punhos criam um borrão enquanto defletem uma
revoada de flechas que vem vindo, uma meio-elfa corre
sobre uma barricada e se arremessa nas maciças fileiras
de hobgoblins do outro lado. Ela gira entre eles,
distribuindo seus golpes e enviando-os para o chão, até
que, finalmente, apenas ela está de pé.
Respirando profundamente, um humano coberto por
tatuagens toma uma postura de batalha. Quando os
primeiro orcs em investida alcançam-no, ele exala e uma
rajada de fogo é expelida de sua boca, engolfando seus
oponentes.
Movendo-se com o silêncio da noite, uma halfling com
vestes negras pisa em uma sombra embaixo de um arco e
emerge de outra mancha sombria numa sacada a poucos
passos de distância. Ela desliza sua lâmina para fora da
bainha de panos enrolados e se esgueira através da janela
aberto em direção ao príncipe tirano, tão vulnerável no
abraço do sono.
Qualquer que seja suas disciplinas, os monges partilha
de sua habilidade de aproveitar magicamente da energia
que flui em seus corpos. Se canalizada como um exibição
impressionante de maestria do combate, ou como um foco
mais sutil de habilidade defensiva e velocidade, essa
energia infunde tudo que um monge faz.
A MAGIA DO CHI
Monges fazem estudos cuidadosos da energia mágica que
a maioria das tradições monásticas chama de chi. Essa
energia é um elemento da mágica que inunda o
multiverso – especificamente, os elementos que fluem
através dos corpos vivos. Os monges atrelam esse poder
dentro de si mesmos para criar efeitos mágicos e exceder
a capacidade física de seus corpos, e alguns dos seus
ataques especiais podem bloquear o fluxo de chi nos seus
oponentes. Usando essa energia, os monges canalizam
velocidade e força incríveis em seus ataques desarmados.
À medida que eles ganham experiência, seu treinamento
marcial e sua maestria do chi lhe confere mais poder
sobre seus corpos e sobre os corpos dos seus adversários.
TREINAMENTO E ASCETICISMO
Pequenos mosteiros murados se espalham pelas
paisagens dos mundos de D&D, minúsculos refúgios do
fluxo da vida comum, onde o tempo parece parar. Os
monges que vivem ai, buscam pelo auto aperfeiçoamento
através de contemplação e treino rigoroso. Muitos entram
no monastério ainda crianças, enviados para viver lá
quando seus pais morrem, quando não se pode encontrar
comida para mantê-los ou em troca de alguma gentileza
realizada pelos monges a suas famílias.
Alguns monges vivem totalmente a parte da população
ao seu redor, isolados de qualquer coisa que possa
impedir o seu progresso espiritual. Outros fazem um
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